sábado, 8 de dezembro de 2007

Dia da Imaculada Conceição


Há muitos séculos que celebramos a Imaculada Conceição de Nossa Senhora, a 8 de Dezembro. Há três séculos e meio (1646) tomámo-la por rainha e padroeira de Portugal. Há cento e cinquenta anos, o bem-aventurado Papa Pio IX definiu dogmaticamente esta verdade. Uma verdade iluminada pela Palavra de Deus, como teria de ser. Ainda nos ressoam as frases escutadas. De Deus à serpente, reprovando o pecado e anunciando a graça: “Estabelecerei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a descendência dela. Esta há-de atingir-te na cabeça, e tu a atingirás no calcanhar”. A mulher chamou-se Maria, a descendência Jesus Cristo, reconhecemos nós. Recuperou-se assim o plano original de Deus. Pela vitória de Cristo em Maria e em nós, cumprir-se-á o desígnio criador, lembrado por S. Paulo: Deus escolheu-nos em Cristo, “antes da criação do mundo, a fim de sermos, na caridade, santos e irrepreensíveis diante d’Ele”. E fazemos nossa, com um sentimento sempre mais jubiloso e profundo, a saudação angélica à Virgem de Nazaré: “Salvé, ó cheia de graça, o Senhor está contigo!”.

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